Como tudo começou
Desde o mundial em embalse tenho tido a oportunidade de estreitar minha amizade com Alberto Farias e Edgardo Figueroa, o primeiro é amigo virtual desde a tempos pelo meu trabalho aqui no blog, frequentador assíduo daqui, pessoa muito simpatica e espontânea me ajudou e ajuda muito na minha mudança de país, e dá sempre dicas de onde e como conseguir matéria prima aqui em BsAs. Edgardo é um Chileno muito simpático e falante, muito respeitado como projetista e competidor na F1G no chile e argentina e também como fabricante de peças para essa categoria.
Desde então esses dois amigos recentes e profundos admiradores da arte PGI me ajudam a aprender e entender todo dia um pouco mais sobre cada aspecto desse método de construção e trimagem de modelos a goma.
Material raro
Devo dizer que o material na web sobre esse tema é escasso, algum video aqui e alí e poquissimo material escrito ou discussões em fóruns etc.. Escuta-se no campo, mas é incrível a pouca divulgação feita nessa matéria, quase um fantasma. Já revistas importantes como FFQ e El Aeromodelista tem matérias específicas a respeito, restringindo às pessoas que tem assinatura ou acesso à essas edições, na revista El Aeromodelista existiu série de artigos escritos por Figueroa e autorizados pelo criador da matéria JeanWantzenriether destinados exclusivamente aos PGI, tive acesso a esse material e me fascinei pela proposta e desde então resolvi começar a voar F1G por esse caminho.
O Problema
É sabido que nos modelos a goma temos duas etapas do voo com velocidades muito distintas, entre a subida com motor e o planeio, a partir dai surgiu o primeiro tipo de modelo a goma de competição:
1 - Melhor relação entre subida e planeio - faz-se o ajuste de melhor compromisso entre a subida e o planeio. Problema: Como as velocidades são muito diferentes o modelo nem sobe como deveria, nem plana como poderia.Resultado: O modelo nunca consegue voar todo seu potencial. Quem voa: Vintage e Old Timers (guardia vieja)
2- Autopilotagem - Fazer mover partes do modelo atuadas pelo timer em distintos tempos de voo, visando melhorar performance nas distintas fases de voo. Problema: Se os tempos do timer que muda o comportamento do modelo são exatos e sempre iguais a descarga do motor não é, devido a mudanças na temperatura, umidade, qualidade e idade da borracha etc Isso obriga os competidores a ter sempre o motor com mesmo torque, mesma descarga e mesma curva de potencia, mesmo angulo e força de lançamento, coisas quase impossíveis de se lograr a cada voo tudo igual. Resultado: apenas com muito treino e com um procedimento quase robótico consegue-se resultados consistentes, se uma borracha se rompe dentro do modelo sem o competidor ver, ou se o lançamento foi feito muito vertical, o modelo nunca fará o que deveria. Quem voa: 9 entre 10 competidores nas categorias e eventos mais importantes mundo a fora.
O Frade JeanWantzenriether e seus amigos estudaram em profundidade 1 e 2 e após muitos anos de testes chegaram ao PGI:
3 - PGI - Modelo criado e trimado a partir de regras básicas que visam minimizar os efeitos das distintas fases de voo, várias vezes tornando desnecessárias partes móveis do tipo autopilotagem (2) com o VIT WW etc. Problema: desconhecido. Resultado: desconhecido Quem voa: minoria.
Continua :: aqui ::
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